A poliomielite, ou simplesmente pólio, é uma doença que causa paralisia e pode ser fatal. Ela ainda ameaça as crianças de algumas partes do mundo.
O vírus invade o sistema nervoso e pode causar paralisia em questão de horas, colocando em risco pessoas de qualquer idade, mas principalmente menores de cinco anos.
Não existe cura para a pólio, mas ela pode ser evitada com a vacina. Diferente de muitas doenças, a poliomielite pode ser erradicada.
Pólio Plus
O Rotary Internacional e seus parceiros lideram os trabalhos de erradicação mundial da pólio há mais de 30 anos. A iniciativa Pólio Plus foi a primeira a abraçar a erradicação da paralisia infantil por meio da vacinação de crianças em grande escala.
Como integrante da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, o Rotary se concentra na defesa e difusão da causa, arrecadação de fundos, voluntariado e aumento da conscientização sobre a necessidade de acabarmos com a poliomielite.
Até agora, os rotarianos doaram mais de US$ 2,1 bilhões e inúmeras horas de trabalho para proteger mais de 2,5 bilhões de crianças em 122 países contra a pólio. O Rotary foi essencial na obtenção de US$10 bilhões de governos mundiais em prol da causa.
A pólio hoje
Quando o Rotary e seus parceiros formaram a GPEI, em 1988, havia 350.000 casos de pólio em 125 países por ano. Hoje, com as ações do Rotary, os casos foram reduzidos em 99,9% e apenas dois países continuam reportando casos do vírus selvagem: Afeganistão e Paquistão.
Devido aos esforços do Rotary e de seus parceiros, quase 19 milhões de pessoas que teriam ficado paralíticas hoje podem andar, e mais de 1,5 milhões de pessoas que teriam morrido hoje estão vivas.
A infraestrutura que o Rotary construiu para acabar com a poliomielite está sendo usada para prevenir e tratar outras doenças (inclusive a covid-19), causando um impacto significativo na saúde pública.
Desafios
O Rotary e seus parceiros fizeram um tremendo progresso contra a pólio. No entanto, para eliminar todo e qualquer caso de paralisia infantil, é preciso perseverar ainda mais.
Afeganistão e Paquistão apresentam desafios únicos, como instabilidade política, populações nômades, topografia acidentada e, em alguns casos, recusa à vacina e informações errôneas. Com os devidos recursos, o compromisso governamental e o acesso a áreas remotas, temos confiança de que conseguiremos erradicar a pólio.
Garantia de sucesso
O Rotary se comprometeu a levantar US$50 milhões por ano para a erradicação da pólio, e a Fundação Bill e Melinda Gates está equiparando em 2:1 cada dólar doado, até US$150 milhões por ano.
Estes fundos financiam suporte operacional, agentes da saúde, equipamentos laboratoriais e materiais educativos. Não podemos deixar de mencionar o importantíssimo papel de governos mundiais, corporações e doadores.
Rotary em ação em Pombal e em todo mundo
Mais de um milhão de rotarianos doaram tempo e dinheiro para o combate à pólio. Todos os anos, eles trabalham ao lado de agentes da saúde na vacinação de crianças em países afetados pela doença.
Os rotarianos trabalham com o Unicef e outros parceiros no preparo e distribuição de materiais informativos em áreas afetadas por conflitos, barreiras geográficas e pobreza.
Eles também recrutam voluntários, divulgam concedendo entrevistas nos veículos de comunicação e nas mídias sociais, transportam a vacina e ajudam com a logística.
Celebridades
O Rotary tem uma lista crescente de figuras públicas e celebridades que dão apoio à luta contra a paralisia infantil.
No Brasil, Renato Aragão, Ivete Sangalo, Michel Teló, Thiago Lacerda, Isabelli Fontana, Renato Borghetti. No mundo entre elas figuram o copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, Bill Gates; as atrizes Kristen Bell e Archie Panjabi; os atores John Cena, Jackie Chan e Donald Sutherland; a supermodelo Isabeli Fontana; o Nobel da Paz Desmond Tutu; o lutador de boxe Manny Pacquiao; o pop star Psy; o golfista Jack Nicklaus; a conservacionista Jane Goodall; o violinista Itzhak Perlman; os ganhadores do Grammy A.R. Rahman, Angélique Kidjo e Ziggy Marley; e a defensora da paz, a Rainha Noor da Jordânia.
Estes embaixadores ajudam o Rotary a falar com a população sobre a pólio e a necessidade de eliminarmos esta doença da face da Terra.
FONTE: Assessoria