Uma nova polêmica envolvendo os vereadores pombalenses tomou contas dos grupos de redes sociais nas últimas horas, após o episódio da semana passada sobre a aprovação do projeto de lei que pretendia aumentar a área edificável do perímetro urbano para evitar demolição de construções que estejam próximas da rodovia BR 230.
O projeto foi vetado pelo prefeito Verissinho e voltou para ser votado pelos legisladores.
O caso gerou embate durante as sessões remotas que estão sendo realizadas durante a pandemia. Ao jornal Primeira Hora, da Liberdade FM, na última terça-feira (05), o vereador Edno Dantas (PL-foto) acusou o presidente da Casa, Paulo Tecidos (MDB), de cometer ilegalidades na condução dos trabalhos, acusando o colega de estar com “problemas mentais” (relembre).
Na sexta (11), no mesmo informativo, Paulo rebateu Edno e disse que agiu baseado no que determina o Regimento Interno da Câmara.
Nesta segunda-feira (11), o ex-vereador Joaquim Adonias (Saburá) disse que foi informado que um empresário local teria oferecido o valor de R$ 10 mil a Edno Dantas para derrubar o veto do gestor municipal.
Edno ironizou a acusação e relembrou um suposto oferecimento de propina a ele, durante o processo de eleição da mesa diretora do Poder Legislativo no ano 2006.
Na ocasião, os vereadores ligados ao então prefeito Jairo Feitosa tentavam eleger João Grandão para presidir a Casa, mas foram derrotados por João Leite Filho, que foi eleito numa votação que aconteceu na calçada da Câmara, após o então presidente “Dr. Santana” não ter fornecido as chaves do imóvel para que o processo fosse realizado no plenário. Uma caixa de sapatos foi usada como urna (foto abaixo).
De acordo com Edno, teria sido oferecido a ele a quantia de R$ 100 mil “apenas para deixar João Grandão vencer a disputa”.
Edno afirmou também que denunciou a proposta a um policial federal. “Se eu recusei R$ 100 mil há 12 anos atrás [na realidade, 14 anos], hoje eu aceitaria R$ 10 mil?”, indagou o parlamentar.
Blog do Naldo Silva