Morre, em João Pessoa, aos 76 anos, a delegada pombalense Aurelísia Pires de Nóbrega

A delegada aposentada  da Polícia Civil da Paraíba, Aurelísia Pires de Nóbrega (foto), faleceu na manhã desta sexta-feira (14). Ela tinha 76 anos de idade e morreu de causas naturais.

O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em João Pessoa, onde foi submetido a exames.

Natural da cidade de Pombal, Aurelísia ingressou nos quadros da Polícia Civil no ano de 1989. Durante sua carreira exerceu a função de diretora da Academia de Ensino da Polícia Civil da Paraíba (Acadepol/PB), trabalhou na 10º Delegacia Distrital de João Pessoa, onde recebeu elogios por parte da Promotoria de Justiça de João Pessoa.

Em virtude de sua experiência profissional, a delegada também atuou em comissão responsável pela elaboração de concurso público da Polícia Civil, atuando na análise dos editais, dos currículos e títulos dos candidatos aprovados.

Para os profissionais da Polícia Civil, a morte da delegada é motivo de tristeza. “Lamentamos muito esse falecimento e nos consternamos com a família dela nesse momento de dor”, afirmou o atual diretor da Acadepol, Severiano Pedro.

O delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, João Alves de Albuquerque afirmou que a instituição está de luto. “Reconheço  a importância da delegada, que exerceu seu trabalho com comprometimento e dedicação. Estamos muito consternados e solidários com sua família. Sem dúvida, é uma perda irreparável”, declarou.

ACUSAÇÃO CONTRA A FILHA:

Em 2011, na época atuando como Delegada do Idoso, em João Pessoa, Aurelísia denunciou a própria filha por extorsão.

Especializada em atender este tipo de crime diariamente em seu trabalho, ela disse não suportar mais os oito anos que teria passado sofrendo pressões da filha, a administradora de empresas Ana Glória Nóbrega Pires.

A assistente social que acompanhava o caso revelou que a filha da delegada tinha uma procuração para administrar o dinheiro da mãe. A viúva receberia cerca de R$ 14 mil por mês, referentes ao seu salário e a uma pensão. Apesar de ter autorização para isso, a filha teria exigido mais dinheiro da mãe.

“Ela vinha trabalhar muito triste, chorava, não tinha mais ânimo. Chegou ao ponto da idosa não ter nem o dinheiro do combustível para trabalhar”, revelou a assistente social.

A acusada foi presa e encaminhada para a Central de Polícia.

FONTE: Assessoria da polícia civil-PB

Com informações do Jornal da Paraíba