Três homens foram presos na tarde de sábado (24) por policiais civis de Pombal e a justiça decretou neste domingo suas prisões, durante audiência de custódia.
O Blog do Naldo Silva teve acesso aos detalhes da ação, e apurou que as prisões foram efetuadas após o monitoramento dos suspeitos pelo setor de inteligência que descobriu que Carlos Frederico Guimaraes Filho, Rodrigo de Jesus Oliveira e Kayky Barros Carvalho estavam vindo novamente para Pombal, já que eles são dos Estados do Pará e Goiás.
Na entrada da cidade, eles foram abordados e os policiais encontraram no carro em que estavam diversos materiais, como serra (tipo makita), martelos, luvas, chaves de fenda, entre outras ferramentas.
Na audiência de custódia, o juiz Osmar Caetano Xavier entendeu que há elementos fortes para convencimento de suas práticas criminosas, destacando que Carlos Frederico tem uma longa ficha criminal, com prisões ao longo dos últimos anos em diversos Estados.
Em 2012, por exemplo, ele foi preso acusado de participar de um assalto aos Correios na cidade de Britânia (GO). Na ocasião, um cabo da PM foi ferido por disparos efetuados pelos assaltantes. Ele acabou fugindo do presídio 10 dias após.
Dois anos depois, novamente foi preso pela PF após planejar fazer refém a família de um gerente do Banco do Brasil para assaltar a agência da cidade de Bom Jesus (PI).
Em 2020, a prisão ocorreu em virtude de outro furto praticado por ele e outros comparsas a um supermercado na cidade de Tucumã (PA), de onde causaram um prejuízo de R$ 203 mil.
Já Rodrigo de Jesus também tem condenação por furto.
No dia 3 de março deste ano, segunda-feira de carnaval, segundo a investigação policial, Carlos Frederico e Rodrigo de Jesus participaram do furto contra a casa lotérica de Pombal.
O crime foi praticado durante a noite, e os ladrões arrombaram a parede do estabelecimento pela parte traseira (foto abaixo). Do local, uma grande quantidade em dinheiro foi levada. Eles chegaram a desligar o circuito interno de câmeras no interior da agência.
Na audiência judicial deste domingo, o juiz decidiu decretar a prisão preventiva (sem prazo determinado) apenas de Carlos Frederico e Rodrigo de Jesus.
Kayky Barros teve prisão provisória de 5 dias determinada, já que o magistrado entendeu que não há provas de sua participação no crime da lotérica.
Ainda foi determinada a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos, o que pode oferecer elementos de provas para a investigação.
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