O prazo final para mudança de partido político de quem tem mandato em vigor no Legislativo – a conhecida “janela partidária” – foi encerrado na última sexta-feira (5), tendo provocado correria e disputa pelo passe de vereadores de Pombal, e todos eles migraram das legendas pelas quais foram eleitos em 2020 para novas, visando o projeto de reeleição em 2024.
O único que dava sinais de que não mudaria era Fabio Queiroga, que foi eleito pelo PSDB, mas em 2023 “tomou” o comando do partido do ex-presidente João Leite Filho, chegando a articular a composição de um grupo de pré-candidatos aliados do atual prefeito Verissinho, mas viu a pretensão ser desfeita por intervenção do próprio gestor que articulou a ativação do União Brasil e orientou que os seus fossem para a referida legenda, que ainda terá nomes como do vereador Fábio Alencar, e dos suplentes Paulo Tecidos, Emanuel Telmo e Lira. Estes últimos dois iriam para o PSDB.
Irritado com a “fritura”, Fabinho preferiu ficar no “grupo da morte”, filiando-se ao Republicanos, ao lado de Beto Xau, Rogério Martins, Princesa, Marcos Bandeira, Rodolfo de Rosil e Edno Dantas, que decidiu no “apagar das luzes” aderir ao grupo do atual prefeito, de quem sempre foi adversário e crítico em sua atuação. Edno foi eleito em 2020 pelo PL, mas planejava se filiar ao PDT.
Pela oposição, os aliados do pré-candidato Pedro Feitosa se dividiram em dois partidos: PSB e MDB, sendo que a maioria ingressou na legenda comandada no Estado pelo atual governador João Azevêdo – Romero Freitas, Telefaz, Edini e Marcos de Coatiba, que eram do PL. Enquanto que João Leite Filho (ex-PSDB) foi para o MDB.
Todos eles disputarão a reeleição em outubro deste ano.
Blog do Naldo Silva