Em visita a Pombal, Ricardo Coutinho diz que se arrepende de ter apoiado João Azevêdo para governador

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), realizou no último final de semana uma sequência de atividades políticas no Sertão do Estado, participando de reuniões com aliados e concedendo entrevistas em Patos, Sousa, Cajazeiras e Pombal.

Em Pombal, ele se encontrou com petistas e membros de outras legendas de esquerda na tarde de sábado (12), no sindicato dos trabalhadores rurais. Os eventos também serviram para articulações que o ex-deputado federal Luiz Couto (PT) iniciou, visando o retorno à Câmara.

Em entrevista ao Blog e à rádio Liberdade FM, Ricardo não poupou críticas aos atuais presidente, Bolsonaro, e governador, João Azevêdo, além do Tribunal de Contas, que reprovou sua gestão por dois anos, classificando as decisões de “vergonhosas” e que teriam sido influenciadas por “ventos lavajatistas” e usando argumentos “pueris”.

O petista confirmou que pretende disputar o cargo de senador pela Paraíba, no pleito de outubro, afirmando que não está inelegível “pois não houve imputação de débito”, no caso da rejeição de suas contas de governo.

Ao responder se teme as denúncias da operação “Calvário”, do Ministério Público estadual, atrapalharem suas pretensões, o ex-governador disse que “anda de cabeça erguida” e acusou o ex-aliado, João Azevêdo, de tentar construir prova falsa para incriminá-lo na referida investigação.

Ricardo também chamou o atual governador de “fracasso” e “mau caráter” e disse que se soubesse que aconteceriam esses fatos, “ele [João] não teria nem sido candidato”. Ainda afirmou que Azevêdo hoje é mandado e “dorme” com antigos adversários, citando o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, ambos do PP.

OUÇA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA:

 

Blog do Naldo Silva