Menos de 15 dias após o ex-vereador Miguel Ferreira da Silva – eletricista efetivo do município – ter ingressado com uma ação de indenização por danos morais contra o governo municipal (saiba mais), uma nova acusação com pedido de reparação foi protocolada na 1ª Vara da comarca de Pombal.
Desta vez, o autor é o também eletricista José Willys Lunguinho de Lima (na foto, à esquerda) que acusa, assim como Miguel, o Secretário de Meio Ambiente – mas que responde pela Infraestrutura -, Marcelo Camilo (à direita), de causar-lhe constrangimento na frente dos colegas, além de repassar informações supostamente inverídicas sobre faltas ao trabalho, que ele diz que não acontecido.
Na Petição, assinada pelo advogado Admilson Leite Júnior, à qual o Blog do Naldo Silva teve acesso em primeira mão, José Willys relata que no dia 25 de maio de 2018, teve o seu ponto cortado, e ao buscar informações com o secretário municipal Marcelo Camilo foi informado que o teria sido o prefeito Verissinho que mandou realizar o corte, “sob o pretexto de que tinha passado em frente ao local de trabalho e não o viu trabalhando”.
Marcelo ainda teria proferido ofensas contra o funcionário e seus colegas, na frente de outros servidores, chamando-os de “vagabundos” e “desocupados”.
Ainda segundo acusa Willys, nas folhas de ponto dos meses de junho e dezembro de 2018, o Secretário colocou uma observação de que ele estaria apenas assinando o ponto e se retirando do local de trabalho (veja abaixo), “sendo que, tal fato nunca ocorreu, e que o mesmo vem ocorrendo com outros servidores que possuem posicionamento político diferente do atual gestor, como é o caso do servidor Miguel Ferreira da Silva”.
Destaca que as alegações feitas pelo Secretário encontram-se fora da realidade, pois, conforme relatório do levantamento por amostragem dos pontos de iluminação pública da cidade de Pombal (abaixo), o mesmo realizou a coleta da potência dos pontos de iluminação da Zona Urbana.
Também afirma que os descontos feitos em seu salário pela administração tem o objetivo de prejudicá-lo, e credita o ato por não ter acompanhado o atual Gestor Municipal nas eleições de 2016.
Ao final, requer que a prefeitura seja condenada pelo dano moral causado, no valor de R$ 15 mil, e que devolva os R$ 274,29 descontado do seu salário no mês de dezembro de 2018.
A Procuradoria Jurídica da prefeitura informou que ainda não foi intimada da ação e só após tomar conhecimento do teor, se manifestará.
Blog do Naldo Silva