A gestão da educação em 204 municípios da Paraíba – 97,6% do total analisado – é classificada como ineficiente no ensino fundamental.
Por outro lado, apenas 5 (2,4%) são eficientes em termos de gestão educacional nessa mesma etapa da educação básica.
Essas constatações estão no Atlas da Eficiência da Gestão Municipal da Educação 2018, lançado em Brasília (DF). Do total de 223 municípios paraibanos, 209 estão no atlas – 14 não dispõem de informações na publicação.
Dos 204 municípios considerados ineficientes, 45 (22%) têm ineficiência moderada; 116 (56%) apresentam ineficiência crítica; e 43 (21%), ineficiência extrema.
Dados apurados pelo Blog do Naldo Silva mostram que na região do Médio Piranhas – que engloba cidades polarizadas por Pombal, Catolé do Rocha e São Bento – 7 dos 16 municípios aparecem em situação crítica.
Na região de Pombal, São Bentinho foi o único que teve nota “vermelha” no conceito do estudo.
Os outros são: Belém de Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Jericó, Mato Grosso, Riachos dos Cavalos e São José do Brejo do Cruz.
As melhores média foram obtidas por São Bento, Catolé do Rocha e Pombal.
O Atlas, que conta com o apoio institucional da Universidade de Brasília (UnB), compara a gestão pública entre municípios de um mesmo estado, traduzindo-a em números e permitindo verificar quais são mais ou menos eficientes em diferentes setores.
No caso da Educação, são observados critérios como valor investido por aluno, retenção escolar, aprovação e proficiência.
A coleção Atlas da Eficiência foi pensada como um instrumento para orientar os gestores públicos com parâmetros a fim de que possam melhorar o desempenho e o atendimento à população em áreas cruciais. Também disponibiliza os ajustes necessários para que os municípios se tornem eficientes.
Serve, ainda, de suporte à própria sociedade, municiando-a com informações que auxiliem na avaliação dos gestores, seja apoiando o bom desempenho, seja cobrando melhorias nos serviços ofertados.
Redação do Blog do Naldo Silva com EIXOS COMUNICAÇÃO INTEGRADA