Afastado por corrupção, prefeito de Patos se inscreve no ‘Mais Médicos’ e vai atuar em Pombal

O prefeito afastado de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), não vai ficar sem emprego por muito tempo. Ele foi um dos inscritos no programa Mais Médicos, com a missão de substituir os profissionais cubanos em Pombal.

O gestor está afastado do cargo desde o dia 14 de agosto, junto com outros servidores do município, por suspeitas de fraudes em licitações e desvio de dinheiro público.

Ele foi um dos alvos da operação Cidade Luz, desencadeada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). Ao todo, as 128 vagas abertas pelo programa, no Estado, foram preenchidas em apenas três dias.

Além de Dinaldinho, a primeira-dama do município, Mirna Noia Wanderley, também se inscreveu no programa. Ela vai trabalhar na cidade de São Bentinho.

A nova chamada para o Mais Médicos foi feita pelo Ministério da Saúde após o governo cubano anunciar que chamaria de volta dos médicos cubanos para o país caribenho.

Afastamento

O afastamento de Dinaldinho Wanderley do cargo ocorreu por meio de decisão judicial. O juiz Carlos Eduardo Leite Lisboa, convocado para substituir o desembargador Carlos Martins Beltrão Filho, afastou do exercício da função pública também os secretários municipais Jardelson Pereira Medeiros (Desenvolvimento Econômico e Habitação) e Alysson dos Santos Gomes (Comissão de Licitação).

Eles foram denunciados pelo Ministério Público da Paraíba por suposto envolvimento em uma organização criminosa especializada na fraude de licitações e desvio de dinheiro público.

Tendo em vista a natureza dos delitos supostamente praticados pelos denunciados afastados dos cargos, o juiz determinou, também, as seguintes medidas cautelares: comparecimento a todos os atos processuais para os quais forem convocados; proibição de acesso ou frequência à sede da Prefeitura de Patos, secretarias e à Comissão Permanente de Licitação; e proibição de se ausentarem do Estado sem autorização do juiz-relator. O descumprimento das medidas impostas podem ensejar a decretação da prisão preventiva.

FONTE: Blog do Suetoni