Nesta quinta-feira (22), o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) participa da Operação Recidiva, que visa combater esquema criminoso de fraudes em licitações e desvios de recursos públicos em municípios do interior da Paraíba.
O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Montante investigado, entre 2015 e 2018, soma mais de R$ 20 milhões.
De acordo com as apurações, organização criminosa atuava para fraudar licitações públicas em municípios paraibanos, bem como de outros estados do Nordeste, para desviar recursos destinados a obras de infraestrutura, de educação e de saúde.
A operacionalização era feita mediante a utilização de empresas de “fachada” e pagamento de propina a funcionários públicos, com posterior lavagem desse capital.
Estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão, 27 de busca e apreensão e 17 de sequestro de bens, em residências, sedes de empresas e prefeituras dos municípios paraibanos de Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira. Entre os envolvidos, há reincidência de pessoas que já foram investigadas nas Operações Dublê e Desumanidade.
A Justiça Federal também deferiu o sequestro de todos os bens móveis e imóveis dos envolvidos, até o montante de R$ 2,3 milhões. A operação conta com a participação de cerca de 120 pessoas, entre policiais federais e auditores da CGU.
O nome da Operação Recidiva significa reaparecimento, recaída, reincidência, e faz alusão a prática repetitiva dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi pelos investigados, que já foram alvo de ações semelhantes, como nas operações Desumanidade e Dublê, também ocorridas no âmbito da Procuradoria da República no Município (PRM) de Patos.
FONTE: Ascom – CGU